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Segurança na cadeia de suprimentos: gerenciamento de riscos 

A cadeia de suprimentos é uma rede complexa, que envolve desde a compra de matérias-primas até a entrega do produto final ao consumidor. Por isso, o gerenciamento de riscos é mais do que uma estratégia, mas sim, uma questão de segurança que visa proteger todos esses elementos de potenciais ameaças.

 

Afinal, as organizações que não se preocupam com esse passo, ou o deixam de gerenciar adequadamente, enfrentam desde interrupções na linha de produção, atrasos no transporte a perdas financeiras significativas. Nesse sentido, o gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos é uma ação que requer estudo, planejamento e constante monitoramento para evitar e contornar esses e outros obstáculos.

 

Dessa forma, é possível dividir essa tarefa em 4 principais ações que, não só ajudam a identificar riscos, como também a prevenir e conseguir aplicar medidas corretivas com maior eficiência. 

 

 

1 – Identificação

 

O primeiro passo no gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos é identificar os potenciais riscos. Nesse sentido, é de suma importância realizar reunião com todos os líderes de setores para que, assim, cada um possa expor as suas maiores dificuldades e temores. Isso pode incluir a análise de dados históricos, a realização de inspeções e auditorias. 

 

Esse é um momento crucial, pois é a partir da identificação dos riscos com que estratégias para seu gerenciamento serão realizadas. Por isso, aqui pode-se incluir desde a falha ou atraso de fornecimento, a interrupções na logística e transporte, até mudanças nas condições de mercado ou regulamentações governamentais. Uma vez identificados os riscos, eles devem ser avaliados em termos de sua probabilidade de ocorrência e o impacto potencial sobre a empresa.

 

 

2 – Avaliação

 

Após os riscos serem identificados, é importante colocar no papel quais os principais e possíveis prejuízos gerados. Bem como, qual a probabilidade deles ocorrerem em determinado setor.

 

Essa é uma análise extremamente necessária para o desenvolvimento do plano de ação. Pois, para os setores que possuem maior taxa de risco, é possível desenvolver novas estratégias, como também, realizar investimentos que visem otimizar as funções do setor. 

 

 

3 – Plano de ação

 

Após a identificação e avaliação dos riscos, as empresas devem desenvolver estratégias para gerenciá-los. Isso pode incluir a diversificação de fornecedores para reduzir a dependência, a implementação de sistemas de backup para lidar com interrupções na logística, a criação de planos de contingência, entre outros.

 

 

4 – Monitoramento constante

 

Estando o plano de ação em prática é crucial que as corporações monitorem, continuamente, a sua cadeia de suprimentos, verificando a eficácia do gerenciamento de riscos.

 

Dessa forma, a coleta e análise de dados dos principais pontos de melhoria, os comparando em períodos diferentes, é fundamental para compreender se está tudo ocorrendo conforme o planejado. Bem como, a identificar novas oportunidades de expansão. 

 

Nesse último passo, a tecnologia pode desempenhar um papel crucial. Já que, soluções tecnológicas, como o software SCM, podem ajudar com o monitoramento e gerenciamento de riscos nas cadeias de suprimentos. 

 

O gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos é uma tarefa contínua, que necessita de uma avaliação regular de novos riscos. Bem como, a implementação de novas medidas de controle, a formação de parcerias estratégicas, a adoção de tecnologias avançadas e a implementação de uma cultura de segurança. 

 

 

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